sábado, 30 de julho de 2011

POEMA

1 Endurecido agonizo em silêncio/
como a tal pedra que não rolará ladeira abaixo/
arranco das palavras o que os mortos possuem/
por isso este gosto de nada na boca tarde da noite.

 Vertiginoso proclamo o fim/
destes dias mornos em companhia dos ascetas/
pois que estou para as nuvens que sangram no céu qualquer/
ou para as facas que carregam a insanidade dos tiranos.